DESPERTA, RIO: Carioca de Natação pode marcar nova era no Rio

Após um primeiro quadrimestre para se esquecer, com renúncia de presidente, intervenção, campeonatos cancelados e muita bagunça, a eleição de Celso Oliveira como novo presidente da Federação Aquática do Rio de Janeiro (FARJ) pode trazer um novo sol para a tempestuosa natação fluminense, que um belo dia já teve os melhores times de natação do país. Afinal, quem não se lembra do Botafogo de José Sylvio Fiolo, do Fluminense de Djan Madruga e Flávia Nadalutti e do Flamengo supercampeão da década de 80? 

Atualmente, poucos são os nadadores do Rio destaques em todas as competições nacionais. Dá até para se contar nos dedos. Alessandra Marchioro e Alan Vitória, pelo Botafogo, Nathalia Almeida e Luiz Altamir, pelo Flamengo, e Thais Xavier, pelo Fluminense, são os nomes mais falados em todas as competições nacionais. Mas agora, o domínio da natação brasileira é café-com-leite: Minas e São Paulo são as mecas atuais das águas. 

O Campeonato Carioca Infantil a Sênior, que vai começar nesta sexta-feira, na piscina do Botafogo (25 metros), pode marcar o ressurgimento do Rio de Janeiro como grande exportador de talentos das piscinas. Com a presença confirmada desses que falei acima (exceto Alessandra Marchioro, que está com a seleção), o certame conta com vários atletas de clubes espalhados pelo Rio, além de seis da Unisanta (Rafael Souza, Pedro Franceschi, Milena Andrade, Bernardo Valentim, Matheus Misquito e Mila Esquerdo).

 Há alguns recordes antigos que podem ser quebrados nesta competição: nos 100 livre feminino, o recorde absoluto ainda é de Tatiana Lemos de Lima, então no Vasco, feito em 2000: 55.61. A atual geração, sim, tem tudo para quebrá-lo.

Confira aqui o programa completo. O Famila vai acompanhar o torneio e trazer seus principais feitos. Afinal, esporte não é só a Copa do Mundo de Futebol.

FLÁVIO BARBOSA (volta, Rio! - com informações da FARJ)